Da Agência Estado O porcentual de pessoas que avaliam o governo Dilma Rousseff como ótimo e bom subiu de 51% em setembro para 56% em dezembro, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria divulgada nesta sexta-feira (16).

A aprovação pessoal da presidente também teve crescimento, subindo de 71% para 72%.

Foram ouvidos 2.002 eleitores em 142 municípios.

A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

O índice de 56% de ótimo/bom é o mesmo registrado em março.

A pesquisa tinha registrado queda nesta avaliação positiva do governo em julho (48%) e uma pequena recuperação em setembro.

Para 32% dos entrevistados em dezembro, a avaliação é regular.

Para 9% o governo é ruim ou péssimo.

Foram 3% os que não opinaram.

Em relação à aprovação pessoal da presidente, a variação positiva ocorreu dentro da margem de erro.

São 72% os que aprovam, 21% os que desaprovam e 7% não responderam.

O melhor resultado neste indicativo continua sendo o de março, quando a aprovação a Dilma era de 73%.

Na comparação com o governo Lula, 57% acham os dois governos iguais, 28% veem o governo atual pior que o anterior e 12%, melhor.

Foram 2% os que não opinaram.

De acordo com a pesquisa, o assunto mais lembrado em relação ao governo Dilma são as denúncias de corrupção.

Em primeiro lugar, com 23% das menções ficou especificamente a situação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que deixou o trabalho no início deste mês.

Em segundo lugar ficou a queda de ministros, com 10%.

Pesquisa mostra rejeição à política econômica de Dilma A maioria dos entrevistados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) desaprova as políticas do governo nas áreas de juros, impostos e combate à inflação.

O mesmo ocorre em relação às áreas de educação, saúde e segurança.

Na avaliação setorial, o governo tem aprovação positiva apenas no combate à fome, ao desemprego e em ações ligadas ao meio ambiente.

Foram ouvidos 2.002 eleitores em 142 municípios.

A margem de erro é de dois pontos porcentuais. m relação à política de impostos, foram 66% os que disseram desaprovar a atuação do governo na área, enquanto somente 26% aprovam.

Na questão da taxa de juros, são 56% os que desaprovam e 33% os que aprovam.

No combate à inflação, 52% dos entrevistados não concordam com a política do governo e 39% apoiam.

Nas áreas sociais, os indicadores também são ruins.

Para 67% a política de saúde não merece aprovação, contra 30% que concordam.

Na educação, são 51% os que desaprovam e 44% os que aprovam.

Em segurança, a desaprovação é de 60% e a aprovação é de 35%.

O governo tem aprovação setorial de 56% no combate à pobreza contra 39% que desaprovam.

São 50% os que concordam com a política de emprego e 45% os contrários.

Na área de meio ambiente, 48% apoiam a política do governo e 44% não.