Adorei o som da banda Fina Tonelada, que animou a festa de confraternização da Prefeitura da Cidade do Recife com a imprensa local, no Barroso.
A Fina Tonelada é uma banda jovem, lançada há apenas três meses, mas que já conquistou uma legião de fãs.
Caju é o empresário do grupo.
O trabalho dos rapazes animou a pista de dança até alta madrugada desta quinta-feira.
O melhor de tudo é que o som não é chato, os caras tocam até regguae.
O trio canta um repertório eclético que vai do samba, passando pelo forró de Luiz Gonzaga, releituras de clássicos da MPB e do pop-rock, entre outros.
Na sonoridade e arranjos da Fina Tonelada há a presença de 18 batuqueiros como fruto do desejo de formar uma banda diferente onde o “groove” seja marcado pela percussão com instrumentos de escola de samba: cavaco, repique, tamborim, chocalho, surdo e agogô. “Foi uma idéia que sempre almejamos, formar um grupo com um som pra cima que levante o público nos shows, eventos e baladas.
Tocamos e cantamos de tudo, porém sempre misturando o gingado do samba.
Queremos mostrar coisas novas e despertar a curiosidade das pessoas”, afirma o vocalista Flávio Barra.
Saiba mais sobre os componentes da Banda Fina Tonelada Flávio Barra O paraense Flávio Barra, 36 anos, dos quais 10 dedicados a música é um dos mentores da banda Fina Tonelada.
O violão é seu companheiro fiel na roda de amigos, desde os tempos de faculdade, onde se formou em jornalismo.
A música sempre caminhou paralelamente aos seus trabalhos na área de comunicação. “Vejo a Fina Tonelada como um turbilhão de coisas boas, positivas, misturas, influências distintas que se encaixam, algo avassalador.
Uma proposta nova, diferente, que não veio preencher lacunas da cena musical do Recife, mas tentar construir sua própria história”.
O vocalista chegou ao Recife em dezembro de 2000.
Em terras pernambucanas, fez programas de auditório na TV e atuou em teatro.
Flávio Barra, também lançou três CDs que trouxeram um pouco de tudo, de baladas românticas ao pop rock.
Bruno Araújo Mais conhecido como “Bruninho”, iniciou sua carreira musical muito cedo.
Aos 8 anos de idade, esse artista cantou pela primeira vez em uma festa onde sua mãe, Sandra Nascimento, também cantava.
E essas “canjas” foram se tornando comuns pela aceitação do público que começou a pedir a sua participação em espetáculos.
Aos 14 anos, foi sua estréia profissional, fazendo backing vocal na banda “Forró Folia”, formada por jovens da sua idade, na antiga boate “Balacuda”.
Não demorou muito para Bruninho assumir o vocal principal da banda e de lá pra cá, não parou mais!
Passou pelas bandas Forró Água de Coco, Forró Leão do Norte, Banda Maryloo (axé), Pra Variar (pagode), Swing e Balanço (axé), Ginga e Malícia (pagode), Pegada Sertaneja, Levada Sertaneja, NaLevada (axé) e agora é um dos vocalistas da Banda Fina Tonelada (Samba Funk).
Com 17 anos de carreira, o carismático Bruninho tem influências musicais bastante variadas.
Passa da MPB, vai ao Axé e dá um passeio no Samba, como: Djavan, Gilberto Gil, Roupa Nova, Ed Mota, Banda Eva, Jauperi, Timbalada, Ivete, Exaltasamba, Revelação, Jovelina Perola Negra, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho entre outros.
Mistura que dá o “molho e o swing” em suas interpretações.
Aos 31 anos, apostando tudo na sua nova fase e na sua nova banda, a Fina Tonelada, Bruninho pretende tornar o Samba Funk conhecido em seu Estado e levar a alegria desse estilo musical para todos os seus fãs.
Maurício Luz O olindense Maurício Luz, muito conhecido com Mauricinho, é músico percussionista (ritmista popular).
O artista de 30 anos de idade começou na música aos 10 anos quando fez parte da Banda Marcial da escola onde estudava.
Aos 13 anos de idade pelas ladeiras de Olinda, ele conheceu os grupos de samba e suas vertentes (samba-reggae, samba-enredo, samba canção, pagode, maracatu e côco).
Mauricinho fundou com mais quatro amigos no bairro de Rio Doce, seu primeiro grupo musical amador chamado de Juventude do Samba, que em seguida passou a se chamar Só Moleque e ao mesmo freqüentava os ensaios de samba-reggae e maracatus no Sítio Histórico de Olinda e ruas do Recife Antigo.
Mauricinho percebeu que o universo musical faria parte de sua vida como um todo.
Sentiu necessidade de se aprimorar como músico e ingressou em 1999 no Centro de Educação Musical de Olinda, onde estudou percussão popular e ministrou oficinas de percussão e tocando em bandas conhecidas de Pernambuco como Turma do Pinguim, Banda Silhueta, Forró Carta de Baralho, Renny e a Galera, Escola de Samba D’Breck e Grupo Sem Razão.