A presidente Dilma Rousseff afirmou nessa terça-feira, 13, achar “estranha” a vontade da oposição de que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, seja convocado a dar explicações sobre sua atividade como consultor no Congresso, pois seriam “da vida pessoal passada dele”, e não assuntos de governo.

As atividades de sua empresa, a P-21, levaram Pimentel a virar alvo de suspeitas de tráfico de influência. “O governo só acha o seguinte: é estranho que o ministro preste satisfações no Congresso da vida privada, da vida pessoal passada dele.

Se ele achar que deve ir, ele pode ir.

Se achar que não deve ir, ele não vai”, disse Dilma, em viagem a Porto Alegre.

Em seguida, a presidente ressalvou: “Agora, sobre assuntos do governo, é obrigado a ir”.

Pimentel foi prefeito de Belo Horizonte e, após deixar o cargo, prestou consultoria através da P-21 a empresas que têm com a administração da capital mineira.

O ministro é o primeiro da cota pessoal de Dilma a sofrer desgaste após a demissão de sete ministros neste primeiro ano de mandato.

Na quinta-feira, a presidente incentivara Pimentel, de quem é amigo desde a juventude, a “resistir” às denúncias.

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