Clique na imagem para ampliá-la Atualizado em 14/12, às 7h30 A vereadora Marília Arraes (PSB) confirmou na noite desta terça-feira (13) que apagou comentários de internautas publicados em seu perfil no Facebook.
A parlamentar, autora do projeto que institui a “regulamentação de bebidas alcoólicas no Recife”, alegou que as opiniões deletadas eram “ofensivas”.
Marília disse não consdierar censura o fato de ter apagado comentários. “Como toda página, (a minha) está sujeita à moderação, a critérios”, defendeu-se.
Para a vereadora, o debate é “rasteiro” e por isso, diz ela, não permitiu todas as publicações. “Desde o início o debate foi bastante desvirtuado, colocado num patamar desrespeitoso.
A maioria (dos comentários deletados) era ofensiva, palavras de baixo calão, agressões pessoais.
Agressões à minha pessoa”, rebateu.
Ela também disse estar sendo vítima no Twitter, onde começou a circular a hashtag “#porramarilia”. “Isso é muito rasteiro.
Não vou entrar nesse tipo de debate”, afirmou. » Mobilização no Facebook critica ‘‘Lei Seca’’ de Marília Arraes.
Internautas denunciam censura Comentários lidos pelo Blog de Jamildo, no entanto, não traziam ofensas e mesmo assim foram apagados. “Vereadôôôôra…
Que coisa feia…
O povo tá tudo revoltado por ter sido bloqueado…
Faça isso não…
Eles são todos civilizados e não comprometerão sua integridade.; mas não barre o povo do debate não, é muito feio”, escreveu, por exemplo, o perfil Acre Recife.
A declaração foi deletada.
Em relação à moção de repúdio que começou a circular na internet, ela a considerou legítima. “É democrático que discordem do projeto”.
No Facebook foi criado um grupo chamado “Lei Seca de Marília Arraes - Eu digo não!”.
Marília disse que esperava uma grande repercussão em torno tema e admitiu não ter construído sozinha o projeto.
Dividiu a responsabilidade com o Judiciário, Ministério Público, entidades civis e secretarias municipais e estaduais.
Questionada sobre o impacto negativo que a proposta pode ter no próximo ano, quando deve disputar a reeleição para a Câmara do Recife, ela alegou ter outro foco. “O importante é que estou preocupada com a cidade”.
Marília Arraes garantiu que procurou promover debates enquanto o projeto estava sendo discutido e que ainda aceita debater. “Pode me procurar no gabinete, pode discutir pelas redes sociais, mas no limite do respeito”, ponderou.