foto: Roberto Stuckert/PR Na abertura da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, iniciada nesta segunda-feira (12) em Brasília, a presidente Dilma Rousseff reafirmou o compromisso de aprofundar as políticas de igualdade de gênero e garantiu a continuidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Segundo ela, a Secretaria é fundamental na defesa dos direitos das mulheres. “Muitas vezes vocês veem nos jornais sendo anunciado que o Ministério que é a Secretaria de Políticas para as Mulheres vai simplesmente fechar ou unido a outro.
Não há a menor veracidade.
Não há a menor verdade nessas notícias, porque nós vamos continuar avançando e não vamos avançar sozinhas.
Vamos avançar com essa Secretaria que defende os direitos da mulher, que defende a igualdade de gênero, porque ela é fundamental como instrumento do meu governo, primeira presidenta desse país.” Os participantes da conferência espalharam faixas na plateia pedindo à presidente Dilma que mantenha a secretaria com status de ministério. “Dilma, não tem mistério.
A SPM continua ministério”, dizia uma das faixas. “Igualdade sem orçamento, papo sem fundamento”, dizia outra faixa.
Para Dilma Rousseff, momentos históricos e simbólicos na luta das mulheres por espaço e afirmação marcaram o ano.
E o governo adotou medidas de reconhecimento do papel estratégico que a mulher ocupa na sociedade.
O benefício do Bolsa Família, explicou a presidente, é pago às mães, assim como o registro do imóvel adquirido pelo programa Minha Casa, Minha Vida é feito no nome da mulher. “É o reconhecimento do governo de que a mulher não pega o dinheiro e deixa seu filho passar fome.
Nós sabemos que 93% dos benefícios do Bolsa Família são recebidos por mulheres.
Para a mulher ter direito a registrar o imóvel, o cônjuge tinha que assinar.
A partir do Minha Casa, Minha Vida, a mulher assina sozinha.” Saudando a militante Maria da Penha, cujo nome batizou a lei que pune a violência doméstica, a presidente ressaltou ainda o firme enfrentamento da violência contra a mulher. “Não podemos de maneira alguma concordar que as mulheres, neste século 21 que será o século do empoderamento cada vez maior das mulheres, não sejam protagonistas e sim vítimas.
Nós não somos vítimas.
Nós queremos ser sujeito da nossa própria história.
Por isso, é importante a conquista da representação política das mulheres condizente com o papel central que ocupam na sociedade brasileira”, concluiu.
Participam da conferência a ministra Iriny Lopes, da Secretaria das Mulheres, Miriam Belchior, do Ministério do Planejamento, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luiza Bairros, da Igualdade Racial, Alexandre Padilha, da Saúde, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário. (Vermelho.org)