Nós que amávamos tanto a libertação, título do professor catedrático Flávio Brayner, será lançado nesta quarta-feira, na Aliança Francesa do Derby, a partir das 19h30.
O livro de crônicas traz de volta as reminiscências pessoais do autor.
Brayner diz que “gostaria que estes textos, que o leitor agora tem nas mãos, expressassem esta minha condição: a do espectador engajado que observa a pedra que desce e contempla, entre atônico e irônico, o absurdo de nossa época”. “São crônicas ‘agudas’ como bisturi sarjando o tecido social”, reflete a também professora universitária e intelectual Nelly Carvalho em seu prefácio.
O cronista é um poeta do cotidiano, além de professor catedrático de Filosofia da Educação da UFPE, Doutor em Educação pela Paris V-Sorbonne e Pós-Doutor em Filosofia pela Paris VIII (Saint Denis).
Ao relatar acontecimentos e traçar reflexões sobre um determinado período, a crônica revela posicionamentos do autor em relação a seu tempo.
Haverá leitura comentada de trechos do livro será realizada pelo jornalista e também escritor de sucesso Homero Fonseca.
Cronista também e comentarista do livro, acompanhará Homero o professor Armando Vasconcelos.
A noite ainda terá um mini concerto do autor e de seu filho Lucas Fontbonne Brayner, com peças de Claude Debussy, Chopin, Ernesto Nazaré e Tom Jobim.
O livro tem prefácio da professora Nelly Carvalho e apresentação de Walter Garcia, renomado educador brasileiro e ex-professor da UnB.
As Crônicas passeiam por vários temas com textos sobre educação e atores sociais envolvidos neste processo como professores e alunos e fatos que marcaram de forma comovente e assustadora pela violência urbana que vivemos como o assassinato do menino João Hélio, no Rio de Janeiro, e do estudante da UFPE Alcides Nascimento, no Recife.
Histórias comoventes saídas do cotidiano de todos nós e não peças de ficção como podem parecer a quem não pertence ao universo brasileiro.
Para Nelly Carvalho o livro de Brayner “é escrito com a sabedoria do jovem mestre, que domina os segredos da educação na história e sabe interpretar os acontecimentos, percebendo neles os sinais que o leitor comum não identifica. “São crônicas ‘agudas’ como bisturi sarjando o tecido social”, reflete Nelly em seu prefácio. É sobre o nosso tempo, muitas vezes sombrio, que trata o livro Nós que amávamos tanto a libertação.
Mas acima de tudo é sobre o que pensa um escritor que prima pela liberdade e que tem um prazer profundo em exercitar a profissão de professor. “A sala de aula é, para mim, um lugar de alegria existencial e meus alunos representam uma peça essencial no prazer que tenho em viver”.
Que bom seria se esse pensamento permeasse a educação brasileira de Norte a Sul!
E como não poderia deixar de ser, o lançamento promete bons momentos em meio a um bom papo inteligente de divertido.
Ao fundo, o som do piano.
Após as 20h30, o microfone será aberto pelo autor para que cada convidado possa exprimir sua forma de ver e viver a vida.
Vale conferir!