Mais uma vez, o deputado estadual e ex-prefeito de Caruaru, Tony Gel, voltou a se explicar sobre as pendências de sua gestão com Ministério da Saúde.

Em notificação recebida pela prefeitura há poucos dias atrás, o Ministério cobrou da cidade cópias de notas fiscais, recibos e outros documentos que justificassem o uso de R$ 500 mil do convênio no Projeto Alvorada, gastos em 2001, quando o democrata administrava a cidade.

Caso a documentação não seja enviada, a cidade fica obrigada a devolver os R$ 13,3milhões referentes a totalidade do convênio. “Essa é uma questão meramente burocrática.

As pessoas perderam os documentos lá em Brasília e agora querem cobrar, é normal.

Mas o prefeito usou o fato para desviar o foco da desastrosa administração que tem feito”, esbravejou.

Tony Gel aproveita o ensejo para lembrar os avanços na área de saneamento possíveis apenas com a utilização dos Recursos do Projeto Alvorada.

Segundo Tony Gel, quando ele assumiu a prefeitura apenas 30% no município era saneado, e o devolveu à Queiroz com mais de 70%.

Porém, não teve avanço que desse jeito na cheia de 2004. “A cheia de 2004 foi a maior da história, perdemos muitos documentos, computadores, mobília.

Não há problema algum em prestar esclarecimentos, mas o motivo é esse mesmo.

Vocês não têm ideia da cheia que foi.” Como é de praxe, Tony Gel não deixar passar uma só oportunidade para alfinetar o adversário: “Quando assumi a prefeitura havia inúmeras contas abertas e isso atrapalhou muito minha gestão, mas não quis polemizar.

Esse estardalhaço todo é típico de Zé Queiroz, até porque o Projeto Alvorada é do então ministro José Serra”.