Segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) os pernambucanos, em sua maioria irão utilizar o 13º salário para compras de final de ano e quitação de dividas. “Quando se considera o Estado, representado pela área metropolitana, mais as cidades de Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina, quase 56% vão gastar em compras e 51% no pagamento de dívidas”, ressalta Luiz Kehrle, consultor da Fecomércio.
Na área metropolitana os percentuais pouco diferem da média estadual, enquanto que Caruaru e Garanhuns é onde o percentual dos consumidores que farão novos gastos é mais alto, mais de 60%.
Já em Santa Cruz do Capibaribe o 13º será mais utilizado para o pagamento de dívidas.
Em Petrolina mais de 51% realizarão compras e quase 40% quitarão suas dívidas.
No Estado a classe C é a mais disposta a usar seu 13º em compras.
Mas na RMR estas serão maiores nas classes D-E e em Santa Cruz nas classes A-B.
Poupança e investimentos No Estado pouco mais de 20% dos que recebem 13º salário o utilizarão para poupança e 10% para realizar investimentos.
Em todas as cidades poupança e investimento ocupam o 3º e 4º lugares na utilização do seu salário adicional, mas estes gastos variam muito nas áreas pesquisadas. “A intenção máxima de poupança foi registrada em Caruaru e a mínima em Petrolina.
O uso para investimento deverá ser maior em Garanhuns e a menor na RMR”, explica o ta,bem consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.
No Estado a intenção de poupar não difere muito entre as classes, mas a decisão de poupar é muito mais forte nas classes de maior renda.
Os demais usos para do 13º salário são pouco relevantes.
O pagamento de impostos não ultrapassa 4% do total das respostas, enquanto os empréstimos, inclusive a familiares, deverão ser ainda menos usuais.
Um resultado não muito alentador é que o 13º salário não será utilizado de forma muito generosa em nenhuma das classes de renda.
Somente uma pequena parte do dinheiro extra será utilizada para doações.
Na média do Estado, o uso deverá ser feito por 1,5% dos consumidores e mesmo em Garanhuns, a cidade mais generosa, serão feitas por 2,5% dos recebedores e nas classes D-E as intenções de doar são de pouco mais de 3%.