Foto: PF/Divulgação CASA 101 Operação apreendeu documentos em Pernambuco e Alagoas A Polícia Federal está investigando possíveis desvios milionários em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) com empreiteiras contratadas para serviços de construção, pavimentação e manutenção da BR-101, na Região Metropolitana do Recife.
Ninguém foi preso até o momento, mas a polícia solicitou o afastamento de um servidor que teria construído uma casa no município de Paudalho, na Zona da Mata, a 28 quilômetros do Recife.
Por isso a operação foi batizada de Casa 101.
A PF não revelou quem são as pessoas envolvidas nem as empresas investigadas.
Estima-se em mais de R$ 67 milhões o prejuízo em apenas um dos contratos na mira da operação.
Trinta e dois contratos foram auditados pela Controladoria Geral da União (CGU).
Em três foram encontrados indícios de irregularidades. “Saltam aos olhos situações atípicas como a baixa qualidade dos serviços prestados e o pagamento por serviços não executados”, explicou Fábio da Silva Araújo, chefe da CGU.
Juntos os três contratos somam mais de R$ 370 milhões.
Apenas em um deles há suspeita de prejuízo de R$ 67,106 milhões. » Polícia Federal encontra desvio milionário em contratos do DNIT em Pernambuco Nesta quarta-feira (23), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Recife, Paudalho, Garanhus e Maragogi (AL).
Notebooks, computadores e documentos foram recolhidso em residências, empresas e na superintendência do Dnit.
Contas bancárias ligadas às supostas irregularidades foram bloqueadas.
Seis pessoas, incluido servidores do órgão foram ouvidas na superintendência da Polícia Federal e liberadas em seguida.
Ao todo, 20 pessoas já prestaram depoimento O material apreendido será analisado e as autoridades não definiram um prazo para concluir as investigações.
A expectativa é identificar mais pessoas envolvidas nos desvios.
O Blog de Jamildo entrou em contato com a assessoria de imprensa do Dnit, em Brasília, por telefone e por e-mail, mas até a publicação deste post o órgão não se pronunciou.