foto: Bernardo Soares/ jc imagem “Houve a decisão que devo ir para lá.

Mas há um ritual a ser cumprido”, explicou o ainda secretário de Recursos Hídricos do Estado sobre sua ida para a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

Depois de um ano de indefinições e avaliações políticas, Bosco foi indicado pelo governador Eduardo Campos ao ministro de Minas e Energia Edison Lobão.

Com o aval do ministro, o conselho da Eletrobrás concordou com o nome indicado.

O próximo passo, conforme explicou o secretário, será sua nomeação para o conselho da Chesf e, logo em seguida, sua confirmação no cargo. “Só falta os atos formais, mas as decisões já foram tomadas”, garantiu.

A posse no conselho e a consequente nomeação para a presidência, acontecem no próximo dia 6 de dezembro, na sede da empresa.

João Bosco, apesar de ter sido funcionário concursado da Chesf, reconhece que o posto não é de todo técnico, mas tem, sim, suas motivações e responsabilidades políticas: “Eu sou um profissional formado na casa.

Concursado.

E hoje sou colaborador de um grupo político que está tanto no governo federal quanto estadual.

Mas a parte política acaba aqui”, tentou convencer.

O nome de Bosco já havia sido ventilado pelo Palácio desde o começo do ano, mas o governador Eduardo Campos, a presidente Dilma e o ministro Lobão precisavam se entender e acalmar os interesses de seus partidos, PSB, PT e PMDB.

Todos de olho na Companhia.

O secretário está longe de ser uma unanimidade na Chesf, mas o que todos concordavam é que o atual presidente, Dilton da Conti, também do partido do governador, estava insustentável no cargo.

Diretorias: A mudança na presidência da Chesf não deve alterar o atual quadro de diretores, visto que também esses são indicações políticas.