Constantemente, a imprensa pernambucana vem noticiando a chegada dos grandes investimentos para o território de Suape, particularmente no Cabo de Santo Agostinho.

No entanto, o município está caminhando em ritmo lento, deixando esse bonde (do desenvolvimento/crescimento) passar.

Essa constatação está presente no estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro: o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).

Só considerando o ranking estadual, o Cabo aparece num pífio 14º lugar, atrás de municípios como Cabrobó, Petrolândia, Palmares e Sertânia, os quais, certamente, não têm recebido o volume de investimentos (público e privado) que o Cabo tem recebido nos últimos anos.

A perda desse bonde fica ainda mais clara quando se compara a situação da cidade em 2000, ano em que ocupava a 4ª colocação no ranking estadual. É de se contestar também uma variação de crescimento de apenas 1,3% no período de 2000 a 2009 enquanto o município de Jucati teve uma taxa de 104,7%.

Todavia, em comparação ao ano 2008, foi constatada uma variação negativa do crescimento na casa de 8,9%. É na área de Emprego e Renda onde está a grande distorção.

Apesar dos milhares de empregos anunciados para a região, o estudo aponta uma queda de 27% neste setor, comparando-se os anos de 2008 e 2009.

Entre os anos de 2000 e 2009, a queda acumulada é de 28,9%.

Na Educação, apesar do registro de avanços, o Cabo de Santo Agostinho ocupa a 84ª colocação no ranking estadual.

Esses dados ratificam que o município não está sabendo aproveitar as oportunidades reais de crescimento.

O Cabo tem uma infraestrutura estrangulada e os problemas sociais cada dia mais penalizam a população.

Diante desse contexto, é preciso repensar o futuro da cidade.

O estudo é feito anualmente, acompanhando o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde.

Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais.

Atenciosamente, Elmo de Freitas Presidente do PSDB do Cabo de Santo Agostinho