Quatro servidores públicos, sendo três do município de Passira e uma de Feira Nova, foram acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco de cometerem atos de improbidade administrativa.
De acordo com o MPF, os servidores estariam acumulando ilegalmente os cargos públicos com a função de recenseador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.
Segundo as apurações, todos assinaram declarações negando a existência de vínculo com a Administração Pública.
Para o procurador da República Rafael Ribeiro Nogueira, que ajuizou a ação, a conduta fere princípios constitucionais como os da legalidade, moralidade, eficiência e lealdade às instituições, deixando patente a má-fé dos acusados.
Caso a Justiça Federal atenda aos pedidos do MPF, os acusados podem sofrer a perda de bens e de eventuais cargos públicos, além de terem seus direitos políticos suspensos, dentre outras sanções.