As políticas públicas do Governo Federal voltadas para o setor de Educação no Brasil ainda estão longe de ser uma unanimidade entre os profissionais da área.

Foi partindo dessa premissa, que o professor e fundador e acionista controlador do Grupo Ser Educacional, que reúne as faculdades Maurício de Nassau e Joaquim Nabuco, Janguiê Diniz, reuniu, no livro “Educação na Era Lula”, 62 artigos em que avalia as ações positivas e negativas do Ministério da Educação nos oito anos de governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Os artigos foram publicados, neste período, nos três principais jornais de circulação no Nordeste.

O lançamento do livro acontece nesta quinta-feira, a partir das 18h, com noite de autógrafo, no restaurante Manuel Bandeira, no bairro das Graças. “A minha ideia, com essa coletânea, é mostrar como ainda temos muito que fazer na área de Educação para sairmos de país em desenvolvimento para país desenvolvido”, explica.

O prefácio do livro é do ex-secretário de Educação de Pernambuco e ex-reitor da Universidade federal de Pernambuco, Mozart Neves Ramos. “O autor foi muito feliz quando teve a ideia de reunir seus 62 artigos de opinião em um livro, cujo tema central foi a educação, da básica à superior. É dentro desse contexto que precisamos priorizar a educação como estratégia central de um desenvolvimento nacional sustentável.

No livro, o autor levanta a voz em favor de uma educação de qualidade para todos”, lembra.

O Governo Lula triplicou os investimentos públicos na área de Educação.

De acordo com dados do Ministério da Educação, o orçamento da pasta passou de cerca de R$ 20 bilhões, em 2003, para R$ 75 bilhões, previstos para esse ano.

Segundo o professor Janguiê Diniz, ainda que o Governo do ex-presidente aponte melhorias na educação, é preciso acelerar o passo durante a gestão da presidente Dilma Rousseff. “Ampliar o acesso ao ensino superior é importante desde que sejam sanadas as deficiências no ensino básico, para que não repercutam no aprendizado durante a graduação.

O aluno que não consegue acompanhar o ensino tende a desistir do curso, aumentando o índice de evasão”, alerta.