Depois de vários dias de espera, adiamentos e desentendimentos, a tão esperada audiência pública sobre o Projeto Beira Rio aconteceu na manhã desta quinta-feira (27), no plenarinho da Câmara Municpal.

Entretanto, quando finalmente aconteceu, a audiência foi marcada, principalmente, pela falta de educação de uns, e de objetividade de outros.

De uma lado, a vereadora Aline Mariano e Edilson Silva, capitaneavam o “time” da oposição, composto ainda por advogados e empreendedores e moradores de áreas desocupadas pela prefeitura.

Do outro lado, o “time” da PCR: a secretária de Planejamento, Evelyne Labanca e os presidentes da URB, Débora Chaves, e do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler.

A equipe da PCR foi com uma estratégia muito bem definida: só quem fala é Milton.

A da oposição também: não fala ninguém.

Preocupadas mais em se defender, no caso da PCR, e atacar, no caso da oposição, a audiência foi muito pouco esclarecedora.

Apresentou-se o projeto inexequível de 1996 e discutiu-se sobre ele.

Mas, por que e para que não se sabe.

Ficou claro que para a oposição a audiência era apenas mais uma oportunidade de atacar e colocar no canto da parede a equipe de João da Costa.

Ficou claro, também, que, para o time do prefeito, bastava esquivar-se sem apresentar nada novo, nem ter a garantia de que era compreensível o que se dizia.