O empresário Altair Teixeira de Moura, dono da empresa que importou lixo hospitalar como tecido com defeito, para o pólo da Sulanca, acaba de concluir o depoimento que prestou na Polícia Federal de Caruaru e saiu acompanhado do advogado para prestar depoimento agora na Polícia Civil, na mesma cidade.
O advogado Gilberto Lima, contratado na última quinta-feira, foi escalado para falar com a imprensa no local, incluindo Daniel Guedes, intrépido repórter do Blog de Jamildo.
Segundo Gilberto Lima, Altair Teixeira Moura alegou inocência.
Ele disse também que os contêineres vieram para Suape “por engano”. “Ele não tinha conhecimento de ser contaminado (o material).
Ele tinha laudo da UFPE, de dezembro de 2009, (dizendo que poderia ser usado o tal material com defeito)”, afirmou o advogado.
No caso, será interessante ver o que pode aparecer nos contêineres que estão a caminho de Suape.
São 14 deles.
Estarão também com destino errado ou não?
Com informações de Daniel Guedes, de Caruaru Na parte da manhã, sem alarde, Altair ajudou nas deligências da Polícia Federal.
Nesta terça-feira, ele foi chamado de bandido pelo governador Eduardo Campos, embora não responda sequer a processo judicial ainda.
O escândalo teve início na tarde do dia 11 de outubro, quando um container vindo dos Estados Unidos foi apreendido pela Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Suape, conforme registrou o Blog de Jamildo.
A carga estava identificada na documentação de importação como sendo tecidos com defeito e seria enviada à Santa Cruz do Capibaribe, conhecido pólo têxtil da região.
Ao ser inspecionado pelos auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil, foi constatado que na realidade o container continha lixo hospitalar: lençóis sujos, seringas e luvas usadas, entre outros objetos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi chamada para fazer a análise e conferência do material, comprovando que não se tratava apenas de um processo de importação fraudulenta.
O governador começou a esboçar alguma reação depois que o jornal Folha de São Paulo tratou do caso em manchete, no sábado passado, mostrando que o lixo era vendido por lojas da cidade.
Leia parte do material que o Blog de Jamildo já divulgou sobre o caso.
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