O empresário Altair Teixeira de Moura, dono da empresa que importou lixo hospitalar como tecido com defeito, para o pólo da Sulanca, está neste momento apresentando-se na delegacia da Polícia Federal de Caruaru.

Na parte da manhã, sem alarde, ele já teria ajudado nas deligências da Polícia Federal.

Não se sabe se após o depoimento o empresário será preso ou liberado.

Nesta terça-feira, ele foi chamado de bandido pelo governador Eduardo Campos, embora não responda sequer a processo judicial ainda.

O escãndalo teve início na tarde do dia 11 de outubro, quando um container vindo dos Estados Unidos foi apreendido pela Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Suape, conforme registrou o Blog de Jamildo.

A carga estava identificada na documentação de importação como sendo tecidos com defeito e seria enviada à Santa Cruz do Capibaribe, conhecido pólo têxtil da região.

Ao ser inspecionado pelos auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil, foi constatado que na realidade o container continha lixo hospitalar: lençóis sujos, seringas e luvas usadas, entre outros objetos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi chamada para fazer a análise e conferência do material, comprovando que não se tratava apenas de um processo de importação fraudulenta.

O governador começou a esboçar alguma reação depois que o jornal Folha de São Paulo tratou do caso em manchete, no sábado passado, mostrando que o lixo era vendido por lojas da cidade.

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