Comerciantes de Santa Cruz do Capibaribe, cidade onde está instalada a matriz da empresa que importou lixo hospitar dos Estados Unidos, estão irritados com a imprensa e asseguram que os produtos vendidos na cidade não apresentam problemas à saúde do consumidor. “Um empresário sujou a imagem da cidade inteira.
A gente não é culpado”, desabafou Patrícia Soares, comérciária há três anos.
Ela, assim como várias pessoas que trabalham com o polo têxtil da cidade, assegura: “Não tenham medo de vir comprar; a mercadoria é limpa”.
Quando abordados pela imprensa, os comerciantes tentaram culpar os jornalistas.
Eles temem, assim como o governo, que todo o polo têxtil do Agreste seja afetado pela importação que uma empresa fez de toneladas de lixo hospitar.
Mas, segundo os comerciantes, as vendas não caíram - “Se estiver tendo uma redução, é por causa da greve dos bancos”.
Uma comerciante conta que vendeu, nessa terça, cinco mil vestidos para um comprador do Pará.
Apevisa minimiza riscos de contaminação para consumidor final