O prefeito do Recife, João da Costa, assinou, na manhã desta sexta-feira (14), portarias que constituem os comitês gestores das cadeias produtivas no município, da Indústria Criativa, de eletroeletrônica e de fármacos.

No ato, também foram criados dois grupos de trabalho responsáveis pelos estudos da expansão da área do Porto Digital e de concessão de benefícios fiscais para a indústria criativa.

A medida é consequência do estudo realizado pela PCR em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) que identificou as dez cadeias mais produtivas com maior potencial de crescimento no município. “Recife já tem vocação natural para a indústria do conhecimento, como é o caso do Porto Digital, que, no ano passado, teve rendimento de cerca de R$ 1 bilhão; hoje emprega 6.700 pessoas com rendimento mensal médio de R$ 2.700,00.

A nossa pretensão é desenvolver outras áreas que tenham o mesmo sucesso, como a da economia criativa, com cinema e moda, biotecnologia para dar suporte aos polos médico e farmacêutico, e uma nova estruturação para o polo eletroeletrônico”, disse o prefeito João da Costa.

A ideia é que cada uma dessas cadeias tenha seu comitê gestor tripartite, com participação de instituições do poder público, da academia e do setor produtivo com o objetivo de definir estratégias e ações para estimular o desenvolvimento de cada uma.

Na primeira fase, a pesquisa aprofundou as cadeias produtivas da indústria criativa, de eletroeletrônica e de fármacos e levantou os potenciais e os gargalos encontrados nesses setores.

Os comitês gestores agora assumirão a tarefa de levar adiante as orientações apresentadas pelo estudo.

A comissão técnica e o grupo de trabalho que também foram instalados nesta sexta-feira (14) terão que apresentar dois estudos importantes para a indústria criativa, a viabilidade técnica de expansão da área do Porto Digital até o Bairro de Santo Amaro e a redução do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISQN) de 5% para 2% para todo o setor (benefício que já é concedido pela PCR para empresas de tecnologia da informação e telemarketing). “Poucos lugares no mundo tem a combinação ‘arte e ciência e cultura e tecnologia’ e em comum a capacidade criativa e o talento de sua gente.

Tenho certeza de que, com a visão de empreendedorismo vamos fazer do talento de nossa gente como fonte de renda para a cidade”, opinou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, também integrante do Grupo.