Caro Jamildo, Em reposta ao Secretário de Coordenação Política de Governo da Prefeitura, Henrique Leite, gostaríamos de esclarecer que: O adiamento do dia 6 de outubro para o dia 13 foi comunicado com antecedência de uma semana, com os convites protocolados e a convocação republicada no Diário Oficial do município no próprio dia 6.

Foram convocados para a audiência a secretária de planejamento, Eveline Labanca, e a presidente da URB, Débora Vieira Chaves.

O presidente do Instituto Pelópidas da Silveira, Milton Botler, não estava entre as autoridades chamadas, o que não impediria que participasse do debate.

A ausência de Botler não está sendo questionada, e sim a falta, sem justificativa, da secretária Eveline Labanca e de Débora Chaves. É inconcebível que apenas uma pessoa em toda a Prefeitura do Recife tenha condições de falar sobre o Projeto Beira Rio.

Sem desmerecer a reconhecida capacidade técnica de Botler, caberia aos gestores públicos a responsabilidade de acompanhar a evolução do projeto.

E ter informações básicas sobre a via é o mínimo que poderia se esperar da secretária de Planejamento e da presidente da URB, afinal de contas as gestoras é que são as ordenadoras de despesas.

Por último, em relação ao comunicado que o secretário Henrique Leite afirma ter enviado, isso de fato aconteceu.

No entanto, é preciso esclarecer que ele só chegou à Câmara Municipal e ao gabinete da vereadora Aline Mariano às 18h da terça-feira, dia 11, véspera de feriado, quando não havia mais tempo hábil para desmobilizar uma audiência pública que aconteceria na quinta-feira, às 9h.

Isto, ao lado da ausência de qualquer representação da Prefeitura na audiência, é que revelam o desrespeito à Câmara Municipal e/ou o completo descaso com um projeto tão importante para o município.

A Câmara Municipal do Recife não pode ser tratada como uma mera casa de protocolo.

Tomaremos as medidas legais cabíveis para que episódios como esse não se tornem corriqueiros.