Resposta da PCR Ao contrário do que foi erroneamente apontado pelo vereador Maré Malta, a Secretaria de Saúde do Recife afirma que não há descaso na Maternidade Professor Bandeira Filho, em Afogados.
O espaço tem estado permanentemente sob a atenção da gestão, que, somente nos últimos anos, investiu mais de 250 mil na reforma do seu bloco cirúrgico e na implantação do Banco Municipal de Leite Humano.
Como foi explicado ao parlamentar durante sua visita, os únicos equipamentos que não estão em atividade no local atualmente são o auto-clave e o destilador, ambos já em reparo na assistência técnica.
O serviço prestado por eles tem sido realizado em outros centros de saúde da rede municipal, sem prejuízo ao funcionamento da maternidade.
A sala com teto danificado é justamente a do auto-clave, onde um cano estourou, atingindo e comprometendo o aparelho.
Foi preciso quebrar o gesso da parte superior do espaço para providenciar o reparo na tubulação.
Independentemente de onde houver necessidades de conserto, eles serão feitos.
Sobre a existência de paredes mofadas, a questão remete a condições variadas, que deverão ser resolvidas após uma grande intervenção na área a ser incluída entre as propostas municipais junto ao programa federal Rede Cegonha.
A respeito de queixas de usuários, a Secretaria disponibiliza a Ouvidoria Municipal de Saúde, canal de comunicação entre a população e os gestores.
O contato direto com atendentes ocorre pelo telefone 0800.281.1520.
O serviço funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, sem intervalo para almoço.
No que se refere a reclamações de funcionários, dentro do perfil de humanização e acolhimento, a gestão se coloca sempre à disposição para o diálogo e à identificação de soluções que resolvam quaisquer tipos de demandas e possíveis conflitos.
Por fim, a Secretaria ressalta que a carcaça de ambulância do Samu é exatamente o que o vereador apontou: uma viatura que já cumpriu seu tempo de vida útil dentro do atendimento pré-hospitalar.
No momento, está sendo aguardado o cumprimento de processos administrativos para encaminhamento a outra função dentro do município ou ida a leilão.
Sobre a paciente Luciana Conceição do Nascimento, a direção da maternidade esclarece que seu caso não era de urgência, por isso outras gestantes tiveram prioridade em relação a ela dentro do processo de classificação de risco.
Ainda assim confirma que ela foi atendida e destaca que nenhum usuário cujo quadro seja verdadeiramente emergencial deixa de receber atendimento imediato na Bandeira Filho.