A Central Única dos Trabalhadores deu início na noite desta terça-feira (4) à 13.ª Plenária Nacional, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
O discurso do presidente da CUT, Artur Henrique, resumiu o sentimento geral e deixou claro que a transformação expressa no tema desta edição – “Liberdade e autonomia sindical – Por uma nova estrutura sindical” – não significa um retrocesso na atuação combativa da maior central sindical da América Latina e quinta do mundo, mas sim a ampliação da luta para construção de um país mais justo e democrático. “A ousadia da juventude deve contagiar nossa luta pela transformação rumo ao socialismo, para fazer com que no próximo período estejamos ainda mais empenhados e unidos para levar a todo o país a nossa plataforma do desenvolvimento”, disse.
Artur exortou os mais de 600 delegados presentes à Plenária Waldemar de Oliveira, a “construir alternativas contra-hegemônicas ao neoliberalismo”, frisando que isso pressupõe “diálogo, democracia e respeito às entidades”, pois “não basta só ter crescimento econômico”.
Afinal, ressaltou, de que adianta crescimento sem justiça social, “com trabalho escravo e infantil, com a multiplicação de mortos em acidentes de trabalho?”. “Não é assim que queremos chegar a ser a terceira ou quarta maior economia do mundo”.
O presidente cutista disse que se sentia feliz “ao ver a presidenta Dilma dando lições aos governos europeus, alertando que eles não devem fazer o que o Brasil já fez e não deu certo, como reduzir salários e direitos, e cortar investimentos.
Agora, alertou, “a presidenta precisa avisar o Banco Central, que tem mantido uma política contra o salário e a renda dos brasileiros”.
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