Em relação ao infeliz e inverídico artigo publicado aqui neste conceituado Blog de Jamildo com ataques contra a Força Sindical e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), assinado pelo senhor Antonio Ramos, as duas entidades vêm a público refutar todas as infundadas e levianas acusações contidas no mal escrito texto e esclarecer algumas afirmações, em respeito ao trabalhador pernambucano e à sociedade em geral.
Em primeiro lugar é preciso dizer que a Força Sindical entende que as grandes obras que chegaram a Pernambuco nos últimos anos, a exemplo da Refinaria Abreu e Lima, do Pólo Petroquímico, da Transposição do Rio São Francisco, entre tantas outras; geram milhares de empregos, renda, aumento da arrecadação de impostos e, conseqüentemente, melhoram a qualidade de vida da população pernambucana.
A Força Sindical e o Sintepav-PE não enxergam estes empreendimentos como “faraônicos”, mas como uma realidade irreversível que produzirá cada vez mais novos investimentos no estado, como será a futura construção da fábrica de automóveis da Fiat.
Estes fatos concretos e o fim do “terrorismo sindical” praticado até pouco tempo por pessoas sem compromisso com os trabalhadores pôs fim a uma era de confrontos infrutíferos para o operariado que hoje se interessa pelo seu emprego e pelas melhorias que podem ser conquistadas através do diálogo.
Quando a Força Sindical surgiu, há 20 anos, tinha como um de seus princípios a modernização do sindicalismo brasileiro.
Ao longo destas duas décadas as modificações ocorridas nas relações capital x trabalho no mundo todo mostraram que a Força estava no caminho certo.
Ao contrario de outros movimentos, que ainda acreditam mais no confronto que no diálogo; e preferem a violência às discussões maduras e democráticas, a Força Sindical continua lutando por melhores condições de trabalho e renda da classe operária, através do respeito à legislação.
Desde a queda do Muro de Berlim, em 1989, e posterior desintegração da União Soviética, que o mundo atual vive uma nova era nas relações trabalhistas.
A velha luta de classes já não faz mais sentido e o mais importante hoje nas relações entre trabalhadores e patrões é a palavra ENTENDIMENTO, contemplando a luta dos trabalhadores e também os interesses daqueles que investem na produção.
Inconcebível, portanto, que em pleno ano de 2011 ainda existam pessoas acreditando e tentando pôr em prática as teses doutrinárias pensadas por Karl Marx em um longínquo século XIX.
Estes ainda não sabem, mas há muito tempo perderam o bonde da história.
A Força Sindical entende que a luta dos trabalhadores deve ser cada vez mais organizada e eficaz.
Para isto, faz-se necessário que esta organização se dê no campo do trabalho e também na área política, uma vez que os empresários são maioria no Congresso Nacional.
Sendo assim, os trabalhadores precisam sim estar politizados, cientes de seus direitos e da necessidade de ter representação no campo político, onde suas bandeiras serão defendidas.
Esta organização e conscientização política dos trabalhadores tem incomodado aqueles que sempre utilizaram a classe trabalhadora apenas como massa de manobra, sem qualquer compromisso real com o operariado.
Por isso a manifestação espontânea dos trabalhadores em torno de um simples ato de filiação partidária causou arrepios naqueles que já não conseguem mais manipular o trabalhador como antes.
Incomoda muito a quem fez do casuísmo uma trincheira por toda uma vida verificar que graças à atuação do Sintepav-PE e da Força Sindical o último movimento grevista ocorrido em Suape, no mês de agosto, transcorreu sem qualquer registro de incidentes – ao contrário do que aconteceu em março, quando lideranças ilegítimas enganaram os trabalhadores, levando alguns a cometer atos de violência como a destruição de alojamentos, incêndios e outros atos criminosos.
Na greve de agosto, conduzida com responsabilidade pelo Sintepav-PE, a categoria foi contemplada com um dos maiores aumentos salariais do Brasil (11%), além de diversos outros benefícios, como aumento do valor da cesta básica de R$ 160,00 para R$ 200,00 (25%), passagem aérea para quem reside acima de 1001 quilômetros, abono de 50% dos dias parados na greve ilegal de fevereiro, 5% de acréscimo nos salários dos trabalhadores que concluírem cursos de capacitação, participação nos lucros e resultados (PLR) de 440 horas; benefício inédito no Brasil, para a categoria assegurado em convenção coletiva, com a representação de delegados sindicais, entre outros.
Estes foram resultados concretos garantidos pelo Sintepav-PE e pela Força Sindical para os trabalhadores sem que nada precisasse ser destruído.
Hoje absolutamente conscientes da farsa ocorrida em fevereiro, os trabalhadores da construção pesada abominam aqueles que os induziram ao erro, vendendo ilusões como ajuda de custo de R$ 1.000,00, cesta básica de R$ 300,00 ou equiparação salarial com os funcionários concursados da Petrobras.
Promessas que já se sabia não tinham a menor condição de serem cumpridas.
Recentemente, um dos líderes destes movimentos foi candidato a reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e obteve apenas 2% dos votos válidos.
Fica a pergunta: Como pode alguém que não representa a própria categoria se arvorar a tomar a frente de trabalhadores que ele desconhece???
São esses lunáticos que atacam o trabalho sério do Sintepav-PE e da Força Sindical.
Não dá pra acreditar nessa gente!!!
Assessoria de Imprensa da Força Sindical Leia o artigo que originou a polêmica abaixo Conlutas ataca Força Sindical e vê gangue sindical em Suape