No site do PSDB O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), ao analisar o desempenho do governo Dilma Rousseff, alertoa que a estratégia da administração petista é criar um país que só existe na propaganda.

Nogueira fez um balanço dos nove meses da gestão Rousseff e destacou que o primeiro ano do mandato dá o tom de como será o restante.

Na avaliação do deputado, o cenário atual é bem diferente do que foi vendido na campanha eleitoral. “Quase no final de um ano o governo não mostrou a que veio.

Se consome nas crises, abandona as promessas, opta por colocar em risco a estabilidade do país, não combate adequadamente a inflação e revela não ter planejamento nem prioridade”, resumiu Nogueira disse que, em quase nove anos no comando do país, o PT não conseguiu cumprir o que garantiu à sociedade.

Na avaliação dele, a presidente está pagando os excessos de Lula. “Ela passou nove meses no Planalto refém de sucessivos escândalos que provocaram a saída de cinco ministros.

As crises revelaram ser o resultado da versão petista de presidencialismo de coalizão.

O Estado foi fatiado e cada naco foi entregue a um partido que faz dele o que bem entende”, destacou.

Nogueira ressaltou que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do “Minha Casa Minha Vida”, das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dos postos de polícia comunitária estão paralisadas. “Ou seja, a propagandeada capacidade gerencial de Dilma se contrasta com a baixa execução de seus principais compromissos de campanha”, criticou.

O deputado afirmou também que o Planalto “jogou a toalha” do controle inflacionário.

Nos últimos 12 meses, a inflação chegou a 7,23% e os alimentos são os itens que mais subiram de preço.

No entanto, as despesas do Estado só aumentam.

Os gastos federais cresceram 12,5%, ou seja, R$ 57,6 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. “O governo poderia controlar a inflação reduzindo as despesas, mas mesmo na iminência de uma crise financeira mundial está gastando como nunca”, reprovou ao condenar o número excessivo de ministérios e cargos comissionados na gestão petista.