Na Folha de São Paulo A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (28), em Manaus, que a crise econômica nos países ricos tem uma face perversa, que é o desemprego de milhões de pessoas, mas que o Brasil, segunda ela, “não é mais presa fácil da crise internacional”.

Dilma disse que o país vive um momento diferente na economia porque lançou programas de distribuição de renda, combate à miséria, oferta de empregos, acesso ao crédito, que diminuíram as desigualdades sociais. “É isso que faz com que este país, quando cresce, quando investe, quando consome, quando faz politica social, não seja presa fácil da crise internacional”, disse a presidente.

Na capital amazonense, Dilma lançou o programa Brasil sem Miséria na região Norte com a presença dos governadores dos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O programa prevê retirar da miséria 16,2 milhões de pessoas no país.

Na ocasião, ela anunciou o programa Bolsa Verde, que transfere renda de R$ 300, a cada trimestre, e estimula a preservação ambiental para 2,65 milhões de pessoas, que vivem em extrema pobreza na região Norte.

No discursos rápido, Dilma Rousseff destacou que, devido a programas lançados durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o Bolsa Família, e nos nove meses em que governa o país, o Brasil sem Miséria, o Brasil tem a menor taxa de desemprego da história. “São 40 milhões de pessoas [beneficiadas pelos programas) quase uma Argentina, que tem um pouco mais de 41 milhões de habitantes, que saiu da pobreza.

Agora o nosso compromisso é correr atrás para saber quem vive em nosso país em extrema pobreza”, disse a presidente.

Dilma afirmou que o Brasil é respeitado internacionalmente porque “somos um dos países que faz uma das politicas de distribuição de renda mais efetivas no mundo”. “Não só entre os países emergentes, a China, a Rússia e a Índia, mas também quando você vê a situação de concentração de renda em países ricos, portanto, nós estamos no caminho certo”, disse.