Em O Globo.com O Supremo Tribunal Federal (STF) não vai mais julgar nesta quarta-feira a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para tirar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o poder de punir juízes por má conduta.
Em intervalo na sessão desta quarta-feira, o relator, Marco Aurélio, disse que não havia clima para julgar o caso.
O tema, polêmico, já causou atritos entre a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, e o ministro Cezar Peluso, que acumula as funções de presidente do STF e do CNJ.
Em entrevista, a corregedora disse que há bandidos de toga, o que provocou a reação de Peluso e da AMB.
Em nota divulgada na terça-feira, o presidente do Supremo repudiou as declarações de Eliana Calmon A expectativa é que seis ministros concordem com a AMB: o presidente Cezar Peluso, o relator Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e José Antonio Toffoli.
A favor da manutenção dos poderes do CNJ estariam Carlos Ayres Britto e Gilmar Mendes.
Joaquim Barbosa concorda com a última tese, mas não deve participar da sessão por motivos de saúde.
A opinião de Cármen Lúcia ainda é um mistério.