Na Veja A deputada Ana Arraes (PSB-PE), eleita nesta quarta-feira ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) pela Câmara dos Deputados, disse que fez uma campanha respeitosa e negou ter usado a máquina pública de Pernambuco a seu favor. “Não maltratei ninguém.
Fiz uma campanha limpa.
Não piso nos meus concorrentes, nem desmereço sua derrota.
Espero que meus concorrentes respeitem a minha vitória”.
Ana disse que passou vários finais de semana em Brasília trabalhando para a campanha e que sua eleição é prova de sua “força política”.
Ela é a primeira mulher eleita para um posto no TCU na vaga da Câmara.
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), que ficou em segundo lugar, foi o único dos cinco derrotados a não cumprimentar Ana após a eleição.
Após o resultado, o comunista deixou o plenário da Câmara, às pressas.
Aos jornalistas, afirmou que respeita o resultado do pleito. “Não quero que fique a ideia de que há ressentimento.
Respeito e cumprimento a eleição de Ana.
Quem é candidato não deve se surpreender com o resultado”.
Ana disse que iria “esperar” a iniciativa de Aldo de cumprimentá-la e que não haverá sequelas na relação entre eles.
Contas - Assim que o resultado foi divulgado, Ana recebeu telefonemas do ex-presidente Lula – que fez campanha a seu favor –, e do presidente do TCU, Benjamin Zymler. “O presidente do TCU disse que o tribunal me espera com muita honra e que acredita que farei um belo trabalho”, afirmou a deputada.
Ana também recebeu um telefonema de seu principal cabo eleitoral, seu filho e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Sobre o julgamento de contas do estado, a deputada disse que estará impedida de analisar qualquer processo que envolva obras em Pernambuco.
Prefeitos e vereadores acompanharam a votação ao lado de Ana na Câmara.
Também estava presente outro filho da deputada, o escritor Antonio Campos.