A tecnologia adotada, desde maio, pela prefeitura do Recife para conservar as vias do município, tornou-se referência para outros estados.

Prefeitos, secretários e outras autoridades de sete importantes cidades do Brasil estarão no Recife nesta quinta-feira (15) para conhecer como funciona a tecnologia mais rápida e sustentável para a realização de consertos de ruas.

A comitiva acompanhará o trabalho dos caminhões, em campo, às 15h, na Avenida Artur Lima Cavalcanti, Santo Amaro.

O grupo é formado por representantes do Governo do Espírito Santo e das prefeituras de Vitória (ES), Serra (ES), Cariacica (ES), Vila Velha (ES), Goiânia (GO) Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO).

Durante o período da manhã, as autoridades participarão de um encontro onde serão mostrados detalhes e vantagens do serviço de tapa-buracos com caminhões. À tarde, a comitiva se deslocará até a Avenida Artur Lima Cavalcanti, onde poderão conferir a técnica utilizada.

Para o assessor executivo da Secretaria de Serviços Públicos, Luís Siqueira, a visita dos gestores demonstra a eficácia da experiência recifense. “Nossa equipe técnica fez consultas a várias empresas em busca de soluções alternativas para agilizar e melhorar a manutenção das ruas da cidade.

O uso dessa tecnologia foi uma decisão ousada da gestão e o interesse dessas autoridades só comprova o resultado positivo do trabalho”, avalia o assessor.

A tecnologia adotada no Recife utiliza três caminhões equipados com um braço mecânico, que preenche o buraco com um spray composto por borracha reciclada e outros componentes.

O material adere facilmente ao asfalto, proporcionando maior agilidade e produtividade.

Com isso, cada equipamento chega a tapar até 150 buracos/dia em condições de tempo ideais.

Outra vantagem do trabalho é a possibilidade de realizar consertos com o piso molhado e até sob chuvas leves O Recife foi a primeira cidade do Brasil a adotar o método em larga escala.

A tecnologia é de origem americana e já foi testada em cidades como Nova Iorque, Nova Orleans e Washington.

Para aplicar a metodologia, a Prefeitura do Recife investe cerca de R$ 1,1 milhão por mês.