Tão logo foi aberta à participação da platéia na Audiência Pública sobre a regulamentação do consumo de álcool, a empresária Claúdia Leal pediu a palavra e, bastante irônica, questionou a ausência de representações das secretarias municipal e estadual de educação, em detrimento da massiva presença de policiais civis e militares: “Antes de falar qualquer coisa, gostaria de dizer que estou até com medo de falar.

Nunca vi tanta polícia junta.

E outra coisa não me deixa muito a vontade, depois de tudo o que ouvi ser dito, é que me senti completamente marginalizada pelo fato de gostar de beber”, alfinetou.

Tendo feito tais considerações, a proprietária de restaurante continuou com suas pertinentes críticas: “Para ser muito sincera, estou sentindo a falta dos secretários de educação.

Como falar de um tema desses sem a secretaria de educação?’ A empresária que garantiu ter tido uma queda de 30% no movimento de seu estabelecimento com a lei seca, disse que não era contra o controle da bebida, mas sugeriu estender o controle à outros níveis: “Concordo que tudo deva ser controlado, inclusive o poder das pessoas de controlar a vida dos outros”, concluiu a empresária com chave de ouro.

Em resposta às colocações da empresária, a vereadora Marília Arraes falou que não se trata de uma imposição, e que também as leis são parte da educação das pessoas. “Ninguém quer impor nada.

Educação é necessária, mas tmbém são educativos esses projetos”, retrucou o vereadora