A Comissão de Ética Pública da Presidência da República arquivou nesta segunda-feira abertura de investigação sobre o uso de avião de empreiteira pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , durante campanha presidencial do ano passado e também sobre a denúncia envolvendo o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.
Os dois teriam visitado o petista José Dirceu em hotel em Brasília, onde o petista teria montado uma central de lobby, segundo denúncia da revista “Veja” .
Para o presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, não foi encontrada pela Comissão nenhuma irregularidade na conduta de Pimentel e de Gabrielli: - Independentemente do surgimento de novas provas, decidiu-se pelo arquivamento porque o que se tem é uma visita de dois cidadãos a outro cidadão - explicou Pertence.
Com relação ao caso de Paulo Bernardo, Pertence informou que não há provas suficientes para justificar a abertura de uma investigação, que poderia resultar em censura, advertência, suspensão ou até na demissão do funcionário público.
Segundo ele, o ministro negou ter pego carona em avião da empresa Sanches Tripolin, o que também foi negado pela construtora.
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