Iniciada há mais de oito meses, a distribuição de cargos no segundo escalão do governo federal já estaria chegando ao fim.

Em Pernambuco, a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) voltou a ser tema de disputa entre os partidos da base de sustentação da presidente Dilma, segundo matéria publicada nesta segunda (12) pelo Correio Braziliense.

Na publicação, inclusive, se fala em “compensação” aos partidos que “perderem” a disputa pela presidência da companhia.

Estão na briga pela Chesf o PMDB, partido do vice presidente da República; o PT, partido da própria presidente Dilma e o PSB, partido do governador Eduardo Campos.

Desde o governo de Lula, a presidência da Chesf tem ficado nas mãos dos socialistas. É o que Eduardo espera ver repetir-se no governo Dilma, por isso antecipou-se e indicou para o posto o atual secretário de Recursos Hídricos do Estado, João Bosco de Almeida.

Segundo um petista “chesfiano”, que pediu para manter o nome preservado, o nome de João Bosco não é bem quisto na Chesf: “João Bosco é uma figura polêmica, não é querido na Chesf.

Uma pessoa difícil, e deve ser por isso que o governador ainda não conseguiu garantí-lo”, afirmou o engenheiro lembrando que, “evidentemente, alguém deve gostar dele”.

Ironizou.

O engenheiro fez questão ainda de lembrar que não depende da vontade do governador Eduardo Campos a sucessão na Chesf. “Essa indicação é um desejo do governador, mas daí para acontecer é um distância muito grande.

O nome já está definido pelo governador, mas a questão toda é que não é ele quem decide”.

Escute aqui a entrevista do deputado federal Fernando Ferro ao comunicador Geraldo Freire, em que trata-se do tema.