A Polícia Federal (PF) tem nas instalações de sua superintendência em Pernambuco nada mais, nada menos que 200 inquéritos que investigam casos de desvio de dinheiro público e corrupção desde 2008.

Para começar a desovar os documentos e fazer que eles sigam para a Justiça, o recém-nomeado delegado regional de investigação e combate ao crime organizado, Nilson Antunes Silva, prometeu criar nos próximos 30 dias uma unidade de repressão contra o desvio de recursos públicos e corrupção.

Quando virar realidade, a unidade será a segunda implantada no País.

A primeira está no Paraná, onde o delegado estava lotado antes de chegar a Pernambuco.

O núcleo congregará representantes da PF, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria Geral da União (CGU) e dos Ministérios Públicos de Pernambuco (MPPE) e Federal (MPF). “Temos inquéritos desde 2008 e vamos dar prioridade aos mais antigos”, garantiu o delegado, que afirmou que a unidade funcionará na própria estrutura da Superintendência da Polícia Federal, no Centro do Recife.