Quando menos é mais Otávio Cabral, na coluna Panorama, da Veja Num tempo em qe políticos só pensam em criar e aumentar impostos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, procurou a presidente Dilma e o ministro Guido Mantega com uma proposta heterodoxa: reduzir o valor da taxa (DPVAT) cobrad dos donos de motocicletas.

Campos argumentou que, nos últimos dez anos, a frota de motos cresceu mais de 400% no Nordeste e o gasto com o tratamento dos acidentados triplicou.

Mas a arrecadação com o imposto permaneceu estável, já que a maioria dos compradores de moto não tem como pagar os R$ 250 anuais do DPVAT.

Para se ter uma ideia, a inadimplência em Pernambuco chega a 90%.

Ele propôs que os devedores sejam anistiados e o valor anual cobrado caia para menos de R$ 100.

Assim, seria possível reduzir o calote, regularizar a frota e aumentar a arrecadação.

O dinheiro extra, que poderia chegar a R$ 1 bilhão, seria destinado à saúde.

PS do Blog de Jamildo.

Não se disse palavra sobre o incentivo para a compra de mais motocicletas, por pessoas sem a menor perícia no trânsito, muitas delas apenas querendo fugir do péssimo serviço de transporte público.

O risco: muito mais acidentes, muito mais gastos com saúde.

O balão de ensaio tem uma vatagem aparente, a média do governador com os motociclistas da região.