Com o cerco fechando-se contra as fábricas sonegadoras e com a implementação do preço mínimo para venda de cigarros, aprovado recentemente pelo Governo Dilma, espera-se uma grande redução no comércio de cigarros ilegais no Brasil, que hoje já chega aos alarmantes 28%.
Neste momento, a empresa de cigarros Ficet teve o seu registro cancelado pela Subsecretaria de Fiscalização, no último dia 30.
Também conhecida com Fenton, a empresa funcionava há mais de uma década por intermédio de Registro Especial de Fabricante concedido pela Receita Federal.
Com escritório e fábrica inaugurados há cerca de meio ano, no Rio de Janeiro, a Companhia não cumpriu as exigências fiscais perante a Fazenda Nacional.
As principais marcas de cigarros comercializadas pela Ficet são Colt, Luxus, Skin, Troféu, W1 e WL.
Outras fabricantes também vêm enfrentando diversos problemas relacionados à sonegação de impostos.
Recentemente a Itaba, que já foi fechada duas vezes pela Receita, foi obrigada a pagar o valor de IPI acumulado por quase uma década.
A dívida deixou de ser paga graças a uma liminar.
Do outro lado da fronteira, a Tabacalera Del Este (Tabesa), a maior fabricante de cigarros do Paraguai, enfrenta ação movida pela Souza Cruz.
A Tabesa é acusada pela venda de cigarros ilegais no Brasil e será multada em R$ 50 mil a cada apreensão de produtos da marca no País.