No UOL O consumo de blindagem automotiva, antes concentrado em São Paulo e no Rio de Janeiro, começa a ganhar relevância no Nordeste.
São Paulo representa 80% da frota do país, mas o setor passa por descentralização, com vendas crescentes em outras capitais, segundo Christian Conde, presidente da Abrablin (que reúne empresas de blindagem).
Estados que até pouco tempo atrás não tinham participação significativa nas estatísticas do setor, como Pernambuco, competem agora com o Rio em número de empresas vendedoras. “O consumo no Rio, que representa 10% das vendas no país, ainda supera o pernambucano (2%), mas Recife já se equipara em número de blindadoras”, afirma Conde.
Há cerca de 20 empresas atuantes no Nordeste, dez em Recife, segundo a Abrablin.
No Estado do Rio, existem 11.
A empresa paulista Concept Blindagens, que trabalha com representante em Fortaleza, informa que estão aquecidos os mercados de Alagoas e da Bahia. “Isso acontece porque cada vez mais outras regiões ganham características de grandes centros urbanos”, afirma o diretor Fabio Mello.
Nesses locais, o consumo está mais concentrado na alta renda.
No Sudeste, a blindagem é mais democrática, segundo Mello.