Por Daniel Guedes O prefeito do Recife, João da Costa (PT), disse nesta quarta-feira (31) ao Blog de Jamildo que ficou de marcar uma conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT) para falar, entre outros assuntos, sobre política.
Ele não quis detalhar a futura conversa, mas explicou que o econtro foi discutido na terça-feira (30), quando a chefe do Executivo veio à capital pernambucana.
De acordo com João da Costa, ontem mesmo política entrou na pauta da conversa rápida que tiveram. “A gente conversou (sobre política).
Ficamos de marcar uma conversa mais a frente não só para discutir política, mas para discutir as questões da cidade para que, em breve, a gente possa levar (para a presidente ver) os projetos que já estão sendo feitos em parceria com o governo federal”.
Depois, o prefeito desconversou e não deu mais detalhes. “Nesta hora a presidente está mais focada na pauta administrativa e eu também.
Essa questão da política fica para 2012.
Em 2011 a gente está focado em resolver, ela, os problemas do País, eu, os do Recife”.
Ele explicou ainda que o livro que entregou à presidente na Base Aérea do Recife mostrava o desenvolvimento da economia da capital pernambucana. “De 2005 a 2008, o PIB (Produto Interno Bruto) do Recife cresceu no mesmo patamar, um pouco mais, da Região Metropolitana de Pernambuco.
Isso mostra que o Recife está crescendo junto com o desenvolvimento de Pernambuco.
Temos áreas econômicas que são vocacionadas para a inovação tecnológica, que é uma das grandes prioridades do governo Dilma”, ressaltou.
O prefeito informou que pretende instalar na cidade um programa de inovação em biotecnologia. “Temos capacidade de inovação nesta área.
A gente pode montar uma rede de serviços nesta área.
Ali (no livro) dá uma noção de como o Recife está hoje”.
João da Costa disse ainda que já está em conversa com o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para estudar três novas cadeias produtivas para a capital, o que serviria de apoio às indústrias do Estado. “Isso está dentro do projeto que tenho defendido de transformar o Recife numa cidade prestadora de serviços”.