Em pouco mais de 1 ano e meio de funcionamento, o Hospital Miguel Arraes (HMA), localizado em Paulista, alcançou, no mês de agosto, a marca de 10 mil cirurgias.

Por mês, a unidade realiza uma média de 533 procedimentos cirúrgicos.

Por ser um hospital de alta complexidade, o HMA prioriza os casos graves de urgência e emergência, como vítimas de acidente de trânsito, violência e grandes traumas nas especialidades de cirurgia geral, traumatologia e clínica médica.

Por mês, nos 185 leitos do HMA passam mais de 600 pacientes.

A média de permanência no hospital é considerada baixa: no setor de ortopedia os pacientes passam em média 5 dias internados; no de cirurgia geral 3 dias; e no de clínica médica 10 dias.

Isso permite uma maior rotatividade de leitos e aumento no número de atendimentos, tornando a recuperação do paciente mais rápida, reduzindo o risco de infecção hospitalar e proporcionando a entrada de novos usuários do SUS na unidade. “Operamos de forma definitiva um número maior de pacientes.

Isto proporciona uma recuperação mais rápida e maior dinâmica no fluxo.

Com isto, estamos cumprindo a missão de evitar a entrada de um grande número de pacientes, moradores da Região Metropolitana Norte do Recife, nas grandes emergências da capital”, salientou o diretor do Hospital Miguel Arraes, Caio Souza Leão.

De janeiro a agosto de 2011, o HMA realizou 4.259 cirurgias.

Este número representa um aumento de 12%, em comparação ao mesmo período de 2010, quando foram realizadas 3.748.

A principal causa dos procedimentos continua sendo os acidentes de trânsito envolvendo motociclistas, que representam 70% do total de cirurgias da unidade.

FRATURA DE FÊMUR – Com o objetivo de padronizar os procedimentos e melhorar o fluxo dos pacientes, a equipe de ortopedia do HMA estabeleceu o Protocolo de Atendimento aos Pacientes Idosos com Fratura de Fêmur.

O Protocolo ajudou a reduzir de 14 para 9 dias a permanência do paciente com fratura de fêmur no hospital.

Além disso, a incidência de complicações pós-operatórias caiu de 28% para 8%, em pesquisa comparativa realizada no período de junho a dezembro de 2010.

Pelo Protocolo as cirurgias devem ser realizadas dentro das primeiras 48 horas de internamento, exceto quando as condições clínicas do paciente não permitam.

Os resultados alcançados estão de acordo com padrões internacionais e, além das vantagens para o paciente, significam maior rotatividade de leitos para o hospital e redução no custo do tratamento para o sistema de saúde.

A fratura de fêmur é mais comum em idosos, principalmente em mulheres, por causa da osteoporose.