O govenador Eduardo Campos lembrou, na inauguração do primeiro curso de medicina da UPE em Garanhuns, depois de 60 anos de existência da universidade, que as universidades do Estado, juntas, na década de 70, formavam cerca e 500 alunos por ano, número que foi descrescendo para cerca de 290 vagas atualmente.
Naquela época, o Estado somava uma população de cerca de cinco a seis milhões de pessoas.
Nos dias de hoje, já somos cerca de nove milhões de pessoas. “Não retomamos o número da década de 70 ainda.
Daqui a eis anos, devemos ter 500 jovens fazendo medicina aqui”, comemorou.
Com menos médicos sendo formados, a pressão salarial é maior.
Como gestor público, disputando quadros ainda com a iniciativa privada, o governador já teve vários embates com a representação sindical da categoria, além de enfrentar duas greves.
Numa delas, Lula chegou a sair em sua defesa, numa visita a Petrolina, onde ensaiou o mesmo discurso que Dilma fez hoje em defesa da descentralização do atendimento.
Aos alunos, o governador dedicou palavras de incentivo e pediu compromisso, de atender bem o povo pobre. “Eles precisam de vocês, torcem por vocês, precisam de atenção, carinho e respeito.
Vocês vão ver isto nos olhos de esperança (no dia a dia)”, observou. “Espero que vocês marquem época pelo desejo de serem solidários com os que mais precisam”.
No evento, o governador anunciou ainda que os alunos vão fazer a residência médica no hospital Dom Moura.