Questionado pelos jornalistas de forma bem direta sobre quando anunciaria seu candidato à Prefeitura do Recife, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se saiu assim: “(A discussão sobre 2012) é uma tarefa dos partidos.
Em 2012, a gente vê essas coisas de eleição.
Agora não tem sentido. (…)Essa é minha pauta, a pauta real, da governança, da entrega, de mais trabalho, mais escolas, mais saúde.
Se não tivesse agido dessa forma, não teria tido 82,84% dos votos”.
Mais adiante, ainda conversando com os repórteres afirmou que continuará ajudando a administração de João da Costa (PT) no Recife como for possível. “Meu papel como governador é ajudar o Recife naquilo que o Recife precisar.
Ajudo na administração do prefeito João da Costa, como faço com Elias Gomes (PSDB, prefeito de Jaboatão), que é de outro partido que não é nem da base.
Minha tarefa é cuidar da vida das cidades, ajudar, fazer parcerias, apoios, buscar contribuir.
E a gente consegue contribuir com cada um na medida que é possivel ter projetos.
Essa é a forma, não ver em cada prefeito a figura do aliado ou do adversário, mas de quem o povo elegeu para cuidar da cidade, e qie precisa do apoio e da ajuda do governador. É isso que tenho feito, e com todos eles, desde o prefeito João da Costa, que é meu companheiro de Frente Popular, até os prefeitos das cidades menores, mais distantes, que precisam também da presença do governador.
Sempre tive como regra não falar mal de adversários, muito menos de companheiros de caminhada”.