por Jair Stangler, do Radar Político A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 10, que a crise econômica mundial pode durar mais que a de 2008 por falta de liderança.

Segundo ela, o Brasil só será presa fácil para a crise se não reagir. “O Brasil não é imune à crise.

Só seremos presas fáceis da crise se nós não reagirmos.

E hoje nós temos mais forças.

Na crise de 2008, fomos o primeiro país a sair da crise.

O último a entrar e o último a sair.

Temos mais experiências e mais instrumentos”, garantiu.

Ainda falando sobre a crise, Dilma criticou as políticas econômicas adotadas pelos países ricos.

Segundo ela, a crise foi criada por outros países, mas cabe o Brasil precisa proteger suas conquistas.

Dilma participou do 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em São Paulo.

Também estiveram presentes os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Helena Chagas (Comunicação Social), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Gilberto Kassab.

Ao longo de sua fala, a presidente destacou o papel desempenhado pelo setor da construção civil, foco do evento, durante a crise de 2008 e voltou a apostar no setor como âncora da economia para atravessar a nova crise economica mundial.

Destacou números do primeiro semestre, quando, lembra ela, o setor bateu vários recordes.

Citou os 236 mil imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal e a geração de empregos no setor, cerca de 7,6%, acima de outros setores.

Dilma disse ainda que em 2009, quando o Minha Casa Minha Vida foi lançado o desafio era contratar um milhão de moradias. “Como não se fazia isso no Brasil, não havia experiência, e (os construtores) foram capazes de romper suas limitações e o governo também precisou romper suas limitações”, afirmou.

Ainda segundo ela, “o primeiro milhão abriu caminho para mais dois milhões.

E nós hoje sabemos como fazer”, disse.