Da Bancada de Oposição O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Antonio Moraes (PSDB), repercutiu em plenário nesta terça-feira (9), denúncia recebida pelo site da bancada (www.bancadadeoposicao.com.br) que cobra uma solução para os sete quilômetros da estrada que liga Atapuz, distrito de Goiana, à PE-49. “Segundo a denúncia, a previsão para a conclusão era de 300 dias, porém, no momento, a obra encontra-se paralisada causando transtorno à população local, uma vez que o tráfego foi interrompido e as pessoas tiveram que realizar o trajeto a pé.
Hoje são 405 dias que o governo está levando para pavimentar uma estrada de apenas 07 km, de acordo com a denúncia encaminhada à bancada”, destacou.
O distrito de Atapuz fica em local estratégico que pode ser utilizado para implantação de porto no litoral norte.
De acordo com moradores da localidade, após reclamações junto as construtoras responsáveis pela obra, apenas carros de passeio foram liberados para trafegar.
A restrição incomoda aos usuários dos transportes públicos, como ônibus escolar e lotações, que passaram a transitar por um desvio sem as condições adequadas para tal. “A situação tem prejudicado os estudantes da comunidade que são afetados quando o transporte não os leva à escola, principalmente nos dias chuvosos.", acrescentou o parlamentar.
Segundo a denúncia recebida pela bancada, o transporte de suprimentos para abastecimento do comércio alimentício também ficou comprometido, quando foi interrompida a principal via de acesso para Atapuz.
Mercadinhos, padarias, farmácias, bares e outros estabelecimentos sofreram baixas nas venda e os habitantes privados dos bens de consumo necessários às necessidades básicas.
Outros serviços como ambulâncias e rondas policiais tiveram que ser suspensos.
A comunidade é composta por cerca de 1.200 moradores.
Mais de 90% vivem da pesca, a maioria deles teme ser afetados, caso as obras interfiram no ecossistema local.
Segundo a Associação Comunitária de Atapuz, setenta por cento do pescado consumido em Pernambuco, de acordo com estudos da Fundação Joaquim Nabuco e Universidade Federal Rural, sai da região que vai de Itapissuma a Carne de Vaca.