Por Lara Holanda, especial para o Blog de Jamildo A presidente Dilma Rousseff (PT) falou nesta sexta-feira (5), pela primeira vez, sobre a saída do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.

Em entrevista a duas rádios locais em Petrolina, ela disse que “esgotamos uma etapa e viramos uma página”.

Dilma começou sua fala elogiando seu novo ministro da Defesa, Celso Amorim. “Acho que esse assunto é muito fácil de ser entendido pela população.

O ministro Celso Amorim assume o Ministério da Defesa porque já deu mostra de ser um brasileiro muito dedicado ao Brasil.

Ele é responsável por uma política externa independente, de compromisso com o Brasil, que bota o Brasil no mesmo patamar de qualque país.

O ministro Celso Amorim tem todas as condições de ser um ministro da Defesa e por isso o indiquei”.

Em seguida, fez considerações sobre o agora demitido Nelson Jobim. “Reconheço o grande trabalho que ele deu ao País, a contribuição nas questões da Defesa.

Infelizmente esgotamos uma etapa, viramos a página e estamos com o ministro Celso Amorim e tenho certeza que vai continuar o trabalho e acrescentar um reformço especial”, defendeu.

As declarações foram feitas em entrevista às rádios Grande Rio AM (Petrolina/PE) e Juazeiro AM (Juazeiro/BA), nesta sexta-feira (5/8).

A presidenta Dilma Rousseff comentou o pedido de demissão do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Ela disse que foi o fim de uma etapa e reconheceu “o grande trabalho que ele deu ao país”.

Sobre a decisão de convidar Celso Amorim para assumir a pasta, a presidenta disse que Amorim “já deu mostras de ser um brasileiro muito dedicado ao Brasil”. “Ele [CELSO AMORIM]é responsável, no passado, por uma política externa independente, uma política externa que tem compromisso com o Brasil (…).

Tenho certeza de que ele vai prosseguir com o trabalho importante realizado pelo ex-ministro Jobim e vai acrescentar a ele um reforço especial, na medida em que a gente sempre tem de melhorar.” Durante a entrevista, a presidenta falou ainda sobre a estratégia de seu governo para levar água ao sertão nordestino.

Ela afirmou que está concentrando esforços na formulação de uma política nacional de irrigação pública, que deve ser lançada no fim deste mês de agosto, e citou o programa Água para Todos – que contempla obras como a transposição do São Francisco e os canais do Sertão e Alagoano – como alternativa para acabar, de forma definitiva, com a escassez de recursos hídricos na região. “Mas eu queria alertar também que no Programa Brasil sem Miséria, nós estamos fazendo 750 mil cisternas, e vamos fazer cisternas, barragens, aguadas, barraginhas (…). ‘Não será carro-pipa’ a nossa estratégia”, acrescentou.