Com apoio maciço dos republicanos e os democratas - do partido do presidente Barack Obama - rachados ao meio, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou, por 269 votos a favor e 161 contra, o plano de corte de gastos que permite elevar o teto de endividamento, evitando um calote.

O texto, acertado durante o fim de semana entre governo e oposição, será votado no Senado às 13h (horário de Brasília) desta terça-feira, informou o senador democrata Harry Reid.

A votação ocorrerá horas antes de expirar o prazo - meia-noite - para aumentar o teto de US$ 14,3 trilhões.

Para a aprovação, que é tida como certa, são necessários 60 votos.

Encerrados os trâmites legislativos, o presidente dos EUA, Barack Obama, poderá assinar a lei que autoriza o Tesouro a recorrer a novos empréstimos para pagar as suas dívidas.

O limite de endividamento do governo será aumentado em US$ 2,1 trilhões, em dois estágios: US$ 900 bilhões num primeiro momento, acrescidos posteriormente de mais US$ 1,2 trilhão, o que garantirá que o Tesouro pague suas contas até o início de 2013, após a eleição presidencial do ano que vem, como exigia a Casa Branca.

O pacote inclui ainda um corte de gastos de iguais proporções, ao longo da próxima decada.

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