Após três meses de discórdia, o Senado dos Estados Unidos votará nesta segunda-feira um acordo apoiado pela Casa Branca para elevar o teto de endividamento dos Estados Unidos.

Até amanhã, o projeto será votado na Câmara dos Representantes.

Se for aprovado, evitará uma moratória sem precedentes na História americana.

O projeto prevê um aumento de US$ 2,1 trilhões no teto da dívida, hoje em US$ 14,3 trilhões.

Com isso, permite que o Tesouro mantenha seus pagamentos em dia até o fim de 2012, após as eleições presidenciais de outubro, um ponto inegociável para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A segunda fase do plano prevê um corte entre US$ 2,5 trilhões e US$ 2,8 trilhões no orçamento do governo nos próximos dez anos.

Mas o acordo pode enfrentar maior oposição na Câmara, onde tanto os partidários do movimento conservador Tea Party como os deputados liberais têm expressado seu descontentamento.

Apesar de o acordo chegar a tempo para evitar uma catastrófica moratória, Washington e os investidores vigiarão de perto para ver se convencem as agências a manter a qualificação de crédito dos EUA.

A Standard & Poor’s assumiu a posição mais dura entre as agências com suas advertências de possíveis rebaixamentos se os Estados Unidos não alcançarem um programa de redução de déficit viável a longo prazo.

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