Oi João, Desculpa só agora te dar um retorno, é que o dia foi um corre-corre danado.
E então, deixa eu te dizer o que conseguimos aqui.
Hoje pela manhã passei na sua casa e peguei Juliana pra tentarmos descobrir os pormenores da apreensão do veículo.
Minha intenção era a de fato isentar o automóvel da 1) multa por licenciamento e as taxas de 2) reboque e 3)diárias, caso fosse comprovado o efetivo pagamento do Licenciamento 2011.
Conforme comprovamos e expliquei a ela pessoalmente, de fato o veículo não estava com o Licenciamento de 2011 em ordem.
O Licenciamento é composto das seguintes taxas Licenciamento Corpo de Bombeiros DPVAT/ Seguro obrigatório IPVA Multas, caso hajam No caso do veículo de placas XXXXXX os valores referentes à taxa de licenciamento, Corpo de Bombeiros e as multas referentes a 2010 estavam em aberto, conforme extrato retirado aqui e que te envio em anexo.
Como você poderá ver, o valor em aberto era de R$ 1.134,58 destrinchados da seguinte forma Multa vencida em 09.08.2010 – Lombada eletrônica – R$ 85,13 Multa vencida em 14.06.2010 – Dirigir sob influência de álcool – R$ 957,69 Bombeiros – vencido em 03.03.2011 – R$ 28,22 Licenciamento – vencido em 03.03.2011 – R$ 60,54 Como você sabe, cheguei a falar com o agente naquela mesma madrugada e lembrei que por causa da Operação Padrão a multa de falta de documento de porte obrigatório (CRLV 2001) não estava sendo cobrada.
Entretanto, a orientação era a de que o pagamento do licenciamento, que é outra infração, fosse cobrada normalmente.
E foi isso o que ele tinha me informado.
Sem entrar no mérito da forma como foi a abordagem do agente - já que eu não estava presente - devo lhe dizer que ele seguiu a lei à risca: a infração por falta de licenciamento prevê reboque, bem como a recusa em se submeter o teste do bafômetro prevê o recolhimento da CNH.
Então, desde já eu me desculpo em nome da empresa por qualquer eventual constrangimento pelo qual você considera que passou, mas ao perguntar à Juliana porque ela havia se recusado a se submeter ao teste, ela disse que não o tinha feito porque estava – usando palavras brandas - muito chateada.
Ela também me informou que o agente deu autorização para buscar os comprovantes em casa, desde que fosse de táxi.
Ainda assim, como você vê, o veículo teria sido apreendido pela falta do licenciamento.
Em nome da nossa amizade e respeito profissionais mútuos, eu te pergunto se não teria sido mais prudente e menos acalorado conversarmos isso de outra forma.
Te pergunto porque no seu email – distribuído na imprensa e pra nossos colegas e outros órgãos- você afirma que: 1) “A central informou que constava sim o atraso no pagamento de licenciamento.
Só que não estava, estávamos em dia com nossas obrigações junto ao Detran-PE.” 2) “Mesmo informando isso e pedindo para ir pegar o tal documento em casa, porque os funcionários do Detran-PE não tiveram a competência de registrar no sistema o pagamento, foi negado” Tudo isso pra te dizer que somos todos passíveis de falhas e – mais uma vez sem entrar no mérito do atendimento – pelo menos estas informações do seu texto são infundadas.
Bom, daí eu queria trocar uma figurinha com você, pois fiquei com um pepinão pra resolver por causa do seguinte: como o assunto foi veiculado em pelo menos dois blogs de grande audiência, além de ter sido bastante retuitado hoje e você ter acionado o Palácio, eu estou sendo cobrada por uma resposta e, para responder, eu necessariamente (e comprovadamente) coloco em cheque as informações que você distribuiu.
Não quis mandar resposta porque não quis expor você ou Juliana sem antes conversarmos Entenda, eu estou tentando resolver da melhor forma possível dentro da legalidade e espero que desta forma eu tenha lhe atendido (vou te mandar o CRLV 2011 que não pudemos emitir porque o sistema nacional saiu do ar hoje).
Mesmo assim, se você se sentir prejudicado, não posso impedir que você procure seus direitos.
Mas eu de fato fico entre a cruz e a caldeirinha.
O que me recomendas?
Me manda notícias?
Iara Lima Chefe de Publicidade Institucional DETRAN - PE Releia o texto do jornalista João Carvalho, ao qual a assessora se refere.