Na Agência Estado O governo procura 800 mil famílias que têm direito ao pagamento entre R$ 32 e R$ 242 por mês do Bolsa Família, mas ainda não estão cadastradas.

A chamada “busca ativa” dos pobres “invisíveis” é um dos principais itens da parceria que a presidente Dilma Rousseff pretende fechar com os governadores para levar adiante o plano de erradicação da extrema pobreza.

O pacto será tema da reunião desta segunda-feira (25) em Arapiraca (AL) com os governadores do Nordeste.

O cadastramento das famílias pobres é uma responsabilidade das prefeituras.

O governo identificou 183 dos municípios com “vagas” no programa.

Eles têm o número de beneficiários do Bolsa Família inferior à estimativa oficial mais recente de pobres em escala municipal, lançada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2006, com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

O problema é mais grave no município de São Paulo, onde quase 40% dos potenciais beneficiários não recebem os pagamentos do programa.

Na capital, o Ministério do Desenvolvimento Social espera localizar 125 mil das 800 mil famílias “invisíveis”.

A meta do governo é alcançar todas as famílias com renda abaixo de R$ 140 por pessoa até 2013.

Até o final do ano, o programa ganhará mais 320 mil famílias.

Os números de pobres e as metas poderão ser revistas a partir de dados do Censo de 2010.

Dilma chega a Maceió hoje por volta das 10h30.

Lá, concederá entrevista a rádios locais.

Em Arapiraca, irá visitar a Unidade Classificadora e Empacotadora de Farinha de Mandioca da Cooper-Agro (Cooperativa Agropecuária de Campo Grande).

O encontro com governadores está marcado para as 13h.

A cerimônia de lançamento regional Brasil sem Miséria (Nordeste) será às 15h30.

A presidente voltará a Brasília ainda nesta segunda.