Foto de João Carlos Mazzela O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, se disse tranquilo em relação ao pedido feito ontem pelo PSDB para que ele seja convocado pela Comissão Representativa do Congresso Nacional para explicar o aumento de aditivos em contratos e de repasses para do Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2010.
Nesse período, Passos estava a frente da pasta.
Durante visita a Pernambuco para anunciar investimentos em obras de restauração e requalificação de rodovias danificadas pelas chuvas, o ministro afirmou ter feito “o melhor que pode” durante o governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). “Com muita honra fui ministro do governo do presidente Lula por duas oportunidades.
Nas duas oportunidades em que servi, pude fazer o melhor, dar o melhor de mim.
Não tenho absolutamente nenhum tipo de preocupação em relação tanto à minha conduta, quanto aos atos praticados por mim quando ministro nas duas oportunidades”.
O ministro detalhou o longo processo para concessão de aditivos de contratos e salientou que a decisão de liberar mais recursos para uma obra não cabe a apenas uma pessoa. “Não há uma decisão monocrática.
Ele (o aditivo) passa por uma cadeia de decisões e avaliações.
Não tenho conhecimento de qualquer aditivo que tenha sido tratado como exceção”, pontuou.
Ainda esclarecendo a dinâmica para que se conceda aditivos, o ministro disse que tudo foi feito dentro da lei. “É preciso entender que esses aditivos foram celebrados pelo órgão executivo, como um procedimento normal na condução dos diversos projetos que estão sob responsabilidade dele (do Dnit).
Os aditivos que foram celebrados foram feitos dentro da legalidade.
Foram feitos dentro daquilo que prevê a lei de licitações.
Não há nenhuma transgressão do ponto de vista legal”.