O piloto da aeronave, Rivaldo Cardoso, de 68 anos, será cremado no final da tarde com honras militares no Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife.
Rivaldo Cardoso era brigadeiro reformado da Aeronáutica e tinha quarenta anos de experiência no comando de aviões.
Ele trabalhava na Noar Linhas Aéreas há cerca de um ano.
O copiloto do avião, Roberto Gonçalves, de 60 anos, foi o primeiro a ser enterrado, na manhã desta sexta-feira.
Uma multidão acompanhou a cerimônia, que terminou com aplausos.
Ao meio-dia, aconteceu o enterro do engenheiro Marcelo Campelo, de 66 anos, sócio da empresa Marca Engenharia.
Uma sobrinha dele, que mora na Pensilvânia, nos Estados Unidos, viu o cortejo via webcam e mandou uma mensagem ao vivo para os familiares.
Maria da Conceição de Oliveira, de 46 anos, também funcionária da Marca, que viajava a trabalho com o colega Marcelo, foi a terceira a ser sepultada, às 13 horas.
Ivanildo Martins Filho foi a quarta vítima da tragédia enterrada, nesta sexta-feira, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na região metropolitana do Recife.
Vestindo uma camiseta preta estampada com uma foto dele ao lado de Ivanildo e com a palavra “pai”, Mateus viu o caixão do pai descer à cova.
Mateus Martins, de 18 anos, está órfão de pai e mãe.
O pai dele, o gerente financeiro Ivanildo Martins Filho, de 46 anos, morreu na quarta-feira, vítima da queda do avião da Noar Linhas Aéreas, em Recife.
A mãe dele faleceu há sete anos, de câncer.
Mateus não tem irmãos. “A família está abalada, foi uma perda muito abrupta.
Mas sabemos que ele vai em paz”, resignou-se Bruno Martins, sobrinho de Ivanildo.