Monaliza Brito, Especial para o Jornal do Commercio O governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, se recusou ontem a falar de temas políticos envolvendo o seu partido.

Questionado a respeito da polêmica em torno da escolha do candidato do partido à Prefeitura de Petrolina, no Sertão, o governador afirmou que só tinha a dizer o mesmo que em 2007: “Cada coisa a seu tempo.

Se eu misturar política e gestão, não governo”.

Sobre a possível saída do vice-prefeito do Recife, Milton Coelho, da direção estadual do PSB, como vem sendo especulado, não se pronunciou.

O deputado Odacy Amorim cobrou publicamente uma definição do PSB a respeito do candidato socialista em Petrolina até setembro, perto da data final para mudança de partido dos políticos que pretendem disputar cargos em 2012.

Em 2008, Odacy, que era prefeito do município, considerava-se um candidato natural à reeleição, mas na convenção do partido acabou perdendo a candidatura para Gonzaga Patriota que, por sua vez, perdeu a eleição.

O episódio causou uma ruptura dentro do PSB que beneficiou o candidato da oposição, Júlio Lóssio (PMDB).

A questão, na opinião do deputado federal Fernando Filho (PSB), que também tem seu nome cotado para disputar em Petrolina, reflete uma “ansiedade natural” por parte de Odacy e o único risco dessa polêmica é uma nova divisão do partido.

Para ele, o PSB não pode repetir o erro. “O que precisa ser feito é promover um entendimento em torno de um nome que construa a unidade.

Já passamos por essa situação antes e sabemos que um partido dividido não se traduz em resultados positivos”, disse.

Fernando Filho afirmou ainda que a situação não o faz sentir-se pressionado ou ansioso, já que está pronto para aceitar e apoiar a decisão da legenda.

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