Débora Duque, do Jornal do Commercio O prefeito João da Costa (PT) bem que tentou, mas não conseguiu selar a paz que queria na Câmara do Recife, nem mesmo entre sua extensa bancada governista (29 dos 37 vereadores).

O gestor compareceu à primeira sessão de semestre, em fevereiro, levando a promessa de aproximar-se do Poder Legislativo cujos integrantes há muito vinham queixando-se da falta de diálogo com Prefeitura.

Passou, inclusive, a recebê-los um a um em seu gabinete, ouviu demandas e reforçou o trabalho de articulação política.

Os gestos, porém, não foram suficientes para garantir um semestre de tranqüilidade ao prefeito que, além dos ataques da oposição, precisou lidar com bastante “fogo amigo”.

Os episódios de desgaste não foram poucos.

Cabe destacar, por exemplo, a repercussão negativa da viagem que o prefeito fez a Espanha, em abril, sem comunicar previamente à Câmara.

Embora o informe oficial só seja obrigatório caso o gestor se mantenha por mais de sete dias fora do País, a base aliada sentiu-se “desprestigiada” por não ter sido avisada da viagem.

De quebra, João da Costa ainda aguentou críticas da oposição por ter se ausentado da cidade durante um período de fortes chuvas.

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