Foto: Edmar Moreira/JC Imagem O prefeito João da Costa disse nesta quinta-feira (14) que não há “nenhum fator” em seu horizonte que o faça abrir mão da disputa pela reeleição no próximo ano.

Durante entrevista na Rádio Jornal, Costa disse que só abriria mão da disputa por “motivo de saúde, motivação política muito forte ou ele próprio reconhecer que o seu trabalho não tem condições de ser julgado pela população”.

Mas afirmou que não se encaixa em nenhuma das condições.

Depois, em conversa com jornalistas, reafirmou não ver nenhum fator que o impedisse de encarar a disputa. “A política vai além dessas coisas (pesquisas).

Pesquisa retrata o momento.

Política pode se mudar tudo a cada momento.

Isso é uma avaliação do governo agora que a gente tem condições de revertê-la.

Na política isso é um elemento importante, mas não é o único processo a definir o processo político.

A gente vai discutir, vamos trabalhar.

As coisas na política, para dar certo, não podem ser impostas.

Têm que ser trabalhadas e conversadas no momento adequado.

E volto a repitir: esse momento adequado é para o ano, não é agora”.

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Isso serve para partido, para quem faz política e serve para qualquer pessoa na vida.

Na vida, a gente tem que tratar os cenários e sempre ver essas alternativas.

A gente não tem que temer alternativas, tem que escolher a melhor alternativa”.

Mas, em seguida, voltou a considerar cedo demais para este debate. “Não se parte para plano B nem plano A.

Você chega a uma conclusão no final do processo”.

Costa também afirmou que sua relação com a base aliada não é trão crítica quando pintam. “Tem 16 partidos que estão todos lá no governo.

A não ser o PTB, que saiu, todos estão lá governando, ajudando a governar.

E são responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso do governo.

Se estão todos lá, tá o PCdoB com duas secretarias, o PSB com duas a três secretarias, os outros partidos todos participando, todas as forças do PT têm espaço no governo.

Então o sucesso ou o fracasso do governo não depende só do prefeito.

Se tá todo mundo operando, são os secretários conduzindo os programas, então está todo mundo lá”.

E completou: “Se depender da minha vontade (não acontece racha na base aliada) de jeito nenhum.

Essa unidade produziu resultados muito bons para o povo.

Nos últimos dez anos houve mudanças qualitativas no Brasil e em Pernambuco e aqui em Recife.

Seria incoerência a gente, por problemas de motivação política, produzir uma divisão nessa frente.

Vou trabalhar o tempo inteiro, não vou ser impedimento para que a gente construa a unidade”.